Table Of ContentI
. Í'
CLAR.O
�----
ESCURO
Há certosl ivroqsu en osl evama
vencera habituailn érciao,b ri
gando-nosa defniir o pensamento
em questõeosn dea nossao pniião
é formada principalmee nteplo
hábitop,e lom eioa mbienteo,u por
uma consideraçãsou pefriciale
mal informada dos problems.a
São convitesr eàv isãdoe idéais,
à reflexãmoa is aprofundadàa ,
discsusoã, à polêmicaat é. E o
nossop rimeirion terlocutoro é
próprioa utorq ue nos provoca.
GustavoC orçãoé mestren essa
arted ee spicaçaar f:a voro u con
tran,i nguémé capazd e lê-liom
punemente.
Dessav ez,é de casamenot,f a
milia e divócrio que se trata.
Além da forma sempreo rgiina,l
um tantop aradoxadle, p ropora s
questõeos g,r andem éritdoo lirvo
consistep rincipalmee ntan lar
guezad o ângulod e visãoem que
se coloca. Com o esplritloó gioc
que coa ractizear, GustavoC orçoã
paret da naturezea dos finsd o
casamentop aral evar-nos a defi
niro que êled eves er.M as ime
diatamentsei tuaa familinao seu
contextsoo ciaplo is« én a famlli a,
com tôdasa s suasd ifcuildades,
com todoso s seusd ramas, qsuee
cruzamo sociael o individbu ae
cnãos e podei solaor p roblemae
combateerm prold a famiila sem
combater,c om iguala rdor,e m
prold ase strutursaosc iais:.I.s to
levaa conclusõqeuse ,à primeira
vistap,o dem parecepra radoxais:
em vez de progresson o sentiddoo
nosos tempo,o divórcéi or egresso
ao individualidsom os écuol aps
sado;d a mesma maneira,s ão
anacrônicea s«m onstruos:.a,s no
dizedro autorc,e rtapsr egaçõaesn
tldivorclsitsaos ladadsa preo
cupaçãos ociale baseadas nos
postuladdoas moralb urguesa.
(conttnna2u .a"o relha)
(continuadçaã o 1o.r0e lha)
Dentro dessa mesma perspectiva
socialt,e moso s doisó timso acpi
tulas sôbrea s «familiasi migians
da pátriae» a s práticadse injus
tiça( pistolãeom,p reguismop,a
rasitismo> -em quec aem tantas
«boasf amília-s, » como pecados
que levam à dissolução dos cos
tumesf amiliarteanst o quanto às
desregradso sexo, a nifidelidade,
o divórc,i eotc.e, o acpítulo sôbre
a mepregada domésticqau e vem
ilustrcaorm um casop articular -
e geral- uma mentalidadsoec ial
que atinge profundamteen as
basesd a família.
Um outrop ontod e grandein te
rêssed o livor é cait ação de au
toers modernosq ue tratamd O
mesmo problemaq,u erd o ponto
de-vista filosófico ou psicológico:
BertrandR ussell,E richF romm,
Karen Horney,L ouiseD espert.
Mas Corção não se limita a citra,
dialo,g aaprova,a rgumenat,c on
tradizp,e nsa altoe nfim,q uando
lêê sseasu torees ,d e repentneó,s
também nos surpreendoesm en
volvidos no debate,n uma conver
sa a três,q ue,c ertamente,f echan
do o livroi,r emosl evara daint,e
àqueleqsu e conosccoo nvivem.
Mas, orpque clareos curoS?e rá
ainda vontade de paradoxo?
GustavoC orçãon os dá as suas
razõedso título no finadlo livro,
quandod izq ue «a família é boa
mas estáf uncionandmoa l». E é
dentro dêstec laro escurod,e ste
mistod e bem e de mal,q uet emos
de encontrapro ntoss egurso de
referêncai af imd e saber lucida
mente para onde vamos e para
onde finalmentqeu eremosi r.
A presente ediçãov aia umen
tadac om uma substanciionstar o_
duçãoe,sc rtia quandod a primeira
ediçãom,a s,p or extravidoo ori
ginaln,ã o publicada naqueloac a
sião.
CLARO ESCURO
DO MESMOA UTOR
A DESCOBERTA DO OUTRO - 8.8e d.
LIÇõES DE ABISMO (romanc-e)1 2. .. ed.
AS FRONTEIRAS DA TÉCNICA - 4.8e d.
DEZ ANOS - 2.o.e d.
TRt:::SA LQUEIRES E UMA VACA - 6.8e d.
COLEÇÃO FAMíLIA
5-------
-------
CORÇÃO
GUSTAVO
CLARO CEUSRO
ENSAIOSSO BREC ASAMENOT,D IVRóCIO,
AMOR,S EXOE OUTROSA SSUNTOS
CAPA DE
MILTONR IBEIRO
3:•E DIÇÃO
1963
L7vrc7ria AGIR &'difóra
RIOD E JANEIRO
Copyright de
ARTES GRAFICASI NDúSTRIASR EUNIDASS .A .
(AGIR)
Livraria A6'GdIiRl ôra
RuaB nulloG omee,1 2& Rua México, 98-B Av. AfonaPeona , 119
(aola do da Bibl.M un.) Tel4.2:-8 327 Tel.:2 -3038
•re1:. 341-8800 Caixa Postal 3291-ZCCa-i0x0aP ostal 733
CaixaP oatal 6040 Rio de Janeire Belo Horizonte
Sio PaulSoP, Guanabara Minas Gerail
Enderêtçeol egráf"iAGcIoR:S A"
íNDICE
UrnaI nrotduçãpoe rdiead gao raac hada9
1. Dificudledsa. . . . . . .1 5. . . . . . . . . . . .
2. Prelniamriedseu m deba.t e. . 29 . . .
3. A naturdeozc aas amen.t o. . 3.5 . . .
4. Osf indsoc asame.n t.o. .. .. 4.3 . . .
5. Demagogidaoa moerd af leicida5d1e
6. Má-feéb o-af.é . . . .. .. .5. 9 . . . . . . . .
7. Um camnihalra dao l aod .. . 6.7 . .
8. A boae slchoa. . . . . . 7.3 . . . . . . . . . . .
9. Os inocesn ctaesgtaido.s. . . .. .. 8.1
10. Filhdoosd v iórico. . . . . .8 9. . . . . . . . .
11. Dióvrc,i iodéitaí pidcoa s éculo
passa.d o. . . . .. .. .. 1 1..9 .. .. .. . . . .
12. Prod omoe oru.m . . . . .. 12.7 . . . . . . .
13. A Casae Rau a. . . .. .. .. 1..3 5. . .. .
14. Famísl iinaimaisdg ap átr.i a. 1.4 3. .
15. "Famisl,jl eve auhsa i!s". . .. .1. 5 1. .
16. O casamoe net moar asle guon d
BerratndR uss.e l. . . . .1 5.9 . . . . . . . . .
17. Dramacso ngjaui.s. . . . 1.7 7. . . . . . . .
18. A GatBao rarhleir. .a .. .. . . . . 1. 9. 7 .
19. Claor Escu.r o. . . . . .2 11. . . . . . . . . . . .
20. Dióvrico,r eviincdaçião buar gues
(JF.e rnanCdaonr eir.o ). . . .. . .2 25.