Table Of ContentMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA E BIODIVERSIDADE
CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS E ANATÔMICAS DE
PLÂNTULAS MICROPROPAGADAS DE
Tillandsia bulbosa HOOK
MÁRCIA RAQUEL MOURA VASCONCELOS
2016
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA E BIODIVERSIDADE
MÁRCIA RAQUEL MOURA VASCONCELOS
CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS E ANATÔMICAS DE PLÂNTULAS
MICROPROPAGADAS DE Tillandsia bulbosa HOOK
Dissertação apresentado à Universidade
Federal de Sergipe, como parte das exigências
do Curso de Mestrado em Agricultura e
Biodiversidade, área de concentração em
Agricultura e Biodiversidade, para obtenção
do título de “Mestre em Ciências”.
Orientadora
Profª. Dra. Maria de Fátima Arrigoni-Blank
Co-orientadora
Profª. Dra. Maria Aparecida Moreira
SÃO CRISTÓVÃO
SERGIPE – BRASIL
2016
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Vasconcelos, Márcia Raquel Moura.
V331c Características fitotécnicas e anatômicas de plântulas micropropagadas de
Tillandsia bulbosa Hook / Márcia Raquel Moura Vasconcelos; orientadora Maria
de Fátima Arrigoni-Blank. – São Cristóvão, 2016.
45 f.: il.
Dissertação (mestrado em Agricultura e Biodiversidade) – Universidade
Federal de Sergipe, 2016.
1. Plantas ornamentais. 2. Adubação. 3. Bromeliácea.
I. Arrigoni-Blank, Maria de Fátima, orient. II. Título.
CDU 582.548.11
MÁRCIA RAQUEL MOURA VASCONCELOS
CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS E ANATÔMICAS DE PLÂNTULAS
MICROPROPAGADAS DE Tillandsia bulbosa HOOK
Dissertação apresentada à Universidade
Federal de Sergipe, como parte das exigências
do Curso de Mestrado em Agricultura e
Biodiversidade, área de concentração em
Agricultura e Biodiversidade, para obtenção
do título de “Mestre em Ciências”.
APROVADA em 30 de julho de 20 16.
Profa. Dra. Maria Aparecida Moreira Profa. Dra. Ana Catarina Lima de Oliveira
UFS IFS
Profa. Dra. Maria de Fátima Arrigoni-Blank
UFS/PPGAGRI
(Orientadora)
SÃO CRISTÓVÃO
SERGIPE – BRASIL
AGRADECIMENTOS
A Deus...
À minha família...
Aos meus pais Marcos e Cácia, obrigada por acreditarem nos meus sonhos e me
ajudarem a vivê-los, sempre acreditando em uma capacidade que nem eu sabia que tinha
dentro de mim. Sempre aprendi muito com vocês e se cheguei até aqui, é porque vocês
sempre estiveram comigo.
Aos meus irmãos Michele e Moisés, pelo carinho e amizade, pelo apoio, paciência,
incentivo e confiança quando mais precisei. Vocês são meu porto-seguro. Obrigada por
tudo!!!
À minhas amigas Kátia, Vanessa e Gardênia, obrigada por ouvir meus desabafos, e
fazer com que cada dificuldade pareça sempre menor, mais fácil de ser superada. Amo vocês.
Aos meus amigos de Sergipe e Minas. Obrigada por todos os momentos de
descontração e energias positivas que sempre renovaram minhas forças para continuar. Sem
vocês a vida não teria tanta graça.
À minha orientadora Profa. Dra. Maria de Fátima Arrigoni-Blank pela oportunidade
da realização do mestrado, pela confiança em mim depositada e pela ajuda para a realização
deste trabalho.
À minha co-orientadora Dra. Maria Aparecida Moreira, muito obrigada por me ajudar
nos experimentos, gráficos, estatística e pela contribuição com seu conhecimento. Meu muito
obrigada.
Aos amigos do Laboratório de Cultura de Tecidos e Melhoramento Vegetal obrigada
pela convivência e alegrias divididas, pelas conversas, novas ideias, empréstimos, risadas e
convivência. Em especial Carol, Milena, Thays, Dennis, Andréa, Jefferson, Rosana, Larissa,
Karynne, Fran, Matheus e Elton. Obrigada por estarem sempre disponíveis para ajudar. Vocês
são demais! Adorei poder fazer parte desta equipe!
À Universidade Federal de Sergipe por possibilitar o desenvolvimento do trabalho.
À CAPES pela bolsa concedida, possibilitando assim o meu crescimento pessoal e
profissional.
Obrigada a todos que de alguma forma ou de outra contribuíram para a realização
deste trabalho. Com certeza, durante esses anos aprendi muita coisa além do que aqui consta.
Muita coisa além de resultados e experimentos. Muita coisa que ficará para os outros dias que
ainda estão por vir.
Muito obrigada a todos!
SUMÁRIO
Página
LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................... i
LISTA DE TABELAS .................................................................................................... ii
RESUMO ........................................................................................................................ iii
ABSTRACT .................................................................................................................... iv
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
2. REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 2
2.1 Botânica ................................................................................................................ 2
2.2 Aclimatização e adubação .................................................................................... 3
3. MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................ 6
3.1 Obtenção do material vegetal ............................................................................... 6
3.2 Aspectos nutricionais ............................................................................................ 6
3.2.1 Experimento 1: Alternativas de substratos na aclimatização de mudas
micropropagadas de T. bulbosa .................................................................................. 6
3.2.2 Experimento 2: Influencia da adubação na fase de aclimatização das mudas
micropropagadas de T. bulbosa .................................................................................. 6
3.3 Análise do substrato .............................................................................................. 7
3.4 Aspectos anatômicos ............................................................................................. 7
3.4.1 Anatomia foliar .................................................................................................. 7
3.4.2 Microscopia eletrônica de varredura ................................................................. 8
3.5 Análises estatísticas ............................................................................................. 8
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................ 9
4.1 Alternativas de substratos na aclimatização de mudas de T. bulbosa
micropropagadas ......................................................................................................... 9
4.2 Influência da adubação na fase de aclimatização das mudas micropropagadas de
T. bulbosa .................................................................................................................... 16
5. CONCLUSÕES .......................................................................................................... 26
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 27
ANEXOS ........................................................................................................................ 32
i
LISTA DE FIGURAS
Figura Página
1 Detalhes do mesofilo em secção transversal de folhas de T. bulbosa de
plântulas cultivadas in vitro (A) e aclimatizadas por 20, 40 e 60 dias (B, C e
D respectivamente) ........................................................................................ 12
2 Detalhes do mesofilo em secção transversal de folhas de T. bulbosa de
plantas com 60 dias de aclimatização (A-B) .................................................. 13
3 Microscopia de varredura da superfície adaxial de folhas de T. bulbosa,
cultivadas in vitro(A-D) ................................................................................. 14
4 Detalhes dos tricomas foliares de Tillandsia bulbosa A-B ............................ 14
5 Detalhes dos estômatos em secção transversal (de folhas de T. bulbosa de
plantas plântulas cultivadas in vitro (A) e aclimatizadas em casa de
vegetação por 20, 40 e 60 dias (B, C e D respectivamente) .......................... 15
6 Comprimento de raiz (cm) (A), massa (mg) fresca (B) e seca (C) de raiz e
relação entre a massa seca de raiz (MSR) e massa seca de parte aérea
(MSPA) (D) de mudas de Tillandsia bulbosa em função do parcelamento de
adubo na fase de aclimatização ...................................................................... 18
7 Detalhes do mesofilo em secção transversal de folhas de T. bulbosa de com
50% de adubo em quatro épocas diferentes, (A) Aplicação Total no plantio;
(B) ½ no plantio e ½ aos 80 DAP (dias após plantio); (C) 1/3 no plantio, 1/3
aos 50 DAP e 1/3 aos 100 DAP; (D) ¼ no plantio, ¼ aos 30 DAP, ¼ aos 60
DAP e ¼ aos 120 DAP .................................................................................. 22
8 Detalhes do mesofilo em secção transversal de folhas de T. bulbosa com
100% de adubo em quatro épocas diferentes, (A) Aplicação Total no plantio;
(B) ½ no plantio e ½ aos 80 DAP (dias após plantio); (C) 1/3 no plantio, 1/3
aos 50 DAP e 1/3 aos 100 DAP; (D) ¼ no plantio, ¼ aos 30 DAP, ¼ aos 60
DAP e ¼ aos 120 DAP .................................................................................. 23
9 Detalhes do mesofilo em secção transversal de folhas de T. bulbosa com
200% de adubo em quatro épocas diferentes, (A) Aplicação Total no plantio;
(B) ½ no plantio e ½ aos 80 DAP (dias após plantio); (C) 1/3 no plantio, 1/3
aos 50 DAP e 1/3 aos 100 DAP; (D) ¼ no plantio, ¼ aos 30 DAP, ¼ aos 60
DAP e ¼ aos 120 DAP .................................................................................. 24
10 Detalhes do mesofilo em secção transversal de folhas de T. bulbosa com
400% de adubo em quatro épocas diferentes, (A) Aplicação Total no plantio;
(B) ½ no plantio e ½ aos 80 DAP (dias após plantio); (C) 1/3 no plantio, 1/3
aos 50 DAP e 1/3 aos 100 DAP; (D) ¼ no plantio, ¼ aos 30 DAP, ¼ aos 60
DAP e ¼ aos 120 DAP .................................................................................. 25
ii
LISTA DE TABELAS
Tabela Página
1 Sobrevivência (%), altura (cm), número de folhas e comprimento da raiz
(cm) de Tillandsia bulbosa em função de diferentes misturas de substratos
aos 60 dias de cultivo ..................................................................................... .. 9
2 Massa fresca e seca (g) da raiz e da parte aérea de Tillandsia bulbosa em
função de diferentes misturas de substratos aos 60 dias de cultivo ................ 9
3 Área foliar (mm²), área do feixe vascular (µm²), espessuras (µm) das
epidermes abaxial e adaxial demudas de Tillandsia bulbosa em função do
tempo de aclimatização ................................................................................... .. 10
4 Espessuras (µm) das cutículas abaxial e adaxial e dos parênquimas aquífero
e clorofiliano e do limbo foliar de mudas de Tillandsia bulbosa em função
do tempo de aclimatização ............................................................................. .. 11
5 Sobrevivência (%) e altura de planta (cm) demudas de Tillandsia bulbosa em
função do parcelamento de adubo na fase de aclimatização .......................... 16
6 Número de folhas e massa (mg) fresca e seca da parte aérea demudas de
Tillandsia bulbosa em função do parcelamento de adubo na fase de
aclimatização ................................................................................................. .. 17
7 Área foliar (mm²) e área do feixe vascular (µm²) de Tillandsia bulbosa em
função do parcelamento de adubo na fase de aclimatização ......................... .. 19
8 Espessuras (µm) das epidermes abaxial e adaxial e das cutículas abaxial e
adaxial de Tillandsia bulbosa em função do parcelamento de adubo na fase
de aclimatização .............................................................................................. 20
9 Espessuras (µm) dos parênquimas aquífero e clorofiliano e espessura (µm)
do limbo foliar de Tillandsia bulbosa em função do parcelamento de adubo
na fase de aclimatização ................................................................................. .. 21
iii
RESUMO
VASCONCELOS, Márcia Raquel Moura. Características fitotécnicas e anatômicas de
plântulas micropropagadas de Tillandsia bulbosa Hook.São Cristóvão: UFS, 2016. 35p.
(Dissertação – Mestrado em Agricultura e Biodiversidade).*
As bromélias são conhecidas mundialmente por seu potencial ornamental. No Brasil as
espécies de Tillandsia podem ser encontradas na Mata Atlântica, Floresta Amazônica e
campos rupestres. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de misturas de substratos
e adubação com nitrogênio, fósforo e potássio em plântulas micropropagadas de Tillandsia
bulbosa, aliados a análises anatômicas das folhas. Os experimentos foram conduzidos no
Laboratório de Cultura de Tecidos e Melhoramento Vegetal do Departamento de Engenharia
Agronômica (DEA) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O primeiro experimento foi
implantado em delineamento inteiramente casualizado, testando cinco misturas de substratos,
sendo pó de coco: húmus de minhoca (2:1); pó de coco: húmus de minhoca: areia (1:1:1); pó
de coco: húmus de minhoca: areia (2:1:1); pó de coco: húmus de minhoca: areia (2:2:1) e
vermiculita: húmus de minhoca (2:1). O segundo experimento foi implantado em
delineamento inteiramente casualizado, onde foram usadas ureia, fosfato supersimples e
cloreto de potássio como fontes de NPK, respectivamente, testando 50, 100, 200 e 400%,
distribuídos nos seguintes tratamentos: aplicação total no plantio; ½ no plantio e ½ aos 80
dias após plantio; ⅓ no plantio, ⅓ aos 50 dias após plantio e ⅓ aos 100 dias após plantio; e ¼
no plantio, ¼ aos 30 dias após plantio, ¼ aos 60 dias após plantio e ¼ aos 120 dias após
plantio. Foi realizado o estudo anatômico nos dois experimentos de aclimatização, sendo que
no primeiro foram coletadas folhas na implantação e a cada 20 dias (0, 20, 40 e 60 dias) e no
segundo experimento as folhas foram coletadas aos 180 dias. Os resultados obtidos no
primeiro experimento de misturas de substrato mostraram que a T. bulbosa respondeu de
forma similar às diferentes misturas de substratos testadas, durante a fase de aclimatização. As
plantas a partir de 60 dias da aclimatização, apresentam características anatômicas que podem
favorecer a adaptação delas às condições de campo. Adubação com 50 e 100% de adubo, a
base de nitrogênio, fósforo e potássio, proporcionou os melhores resultados no
desenvolvimento das mudas quando aplicadas no plantio, sem haver a necessidade do
parcelamento. O aumento das concentrações de adubo influenciou no desenvolvimento e no
espessamento celular das folhas.
Palavras-chaves: Bromeliaceae, substratos, adubação e anatomia foliar.
_________________
*Comitê Orientador: Maria de Fátima Arrigoni-Blank – UFS (Orientadora), Maria Aparecida
Moreira – UFS (Co-orientadora).
iv
ABSTRACT
VASCONCELOS, Márcia Raquel Moura. Phytotechnical and anatomical characteristics
of micropropagated plantlets of Tillandsia bulbosa Hook. São Cristóvão: UFS, 2016. 35p.
(Thesis - Master of Science in Agriculture and Biodiversity).*
Bromeliads are known worldwide for its ornamental potential. In Brazil the species of
Tillandsia can be found in the Atlantic Forest, Amazon Forest and rock grassfields. The aim
of this study was to investigate the influence of substrate mixtures and fertilization with
nitrogen, phosphorus and potassium in micropropagated plantlets of Tillandsia bulbosa, allied
with anatomical analyzes of the leaves. The experiments were conducted in the Laboratory of
Tissue Culture and Plant Breeding of the Department of Agricultural Engineering (DEA),
Federal University of Sergipe (UFS). The first experiment was carried out in a completely
randomized design, testing five substrate mixtures, being coconut coir: earthworm castings
(2:1); coconut coir: earthworm castings: sand (1:1:1); coconut coir: earthworm castings: sand
(2:1:1); coconut coir: earthworm castings: sand (2:2:1); and vermiculite: earthworm castings
(2:1). The second experiment was carried out in a completely randomized design, where we
used urea, simple superphosphate phosphate and potassium chloride as NPK sources,
respectively, testing 50, 100, 200 and 400%, distributed in the following treatments: full
application at planting; ½ at planting and ½ at 80 days after planting; ⅓ at planting, ⅓ at 50
days after planting and ⅓ at 100 days after planting; and ¼ at planting, ¼ at 30 days after
planting, ¼ at 60 days after planting and ¼ at 120 days after planting. We performed an
anatomical study in both acclimatization experiments, and the first leaves were collected in
the implementation and every 20 days (0, 20, 40, and 60 days) and in the second experiment,
leaves were collected at 180 days. We performed an anatomical study in both acclimatization
experiments, and in the first assay leaves were collected at the implantation and at every 20
days (0, 20, 40 and 60 days), and in the second experiment, leaves were collected at 180 days.
The results of the first experiment showed that the substrate bulbosa T. responded similarly to
the different substrate mixtures used in the acclimatization phase. The results obtained in the
first experiment of substrate mixtures showed that T. bulbosa responded similarly to the
different tested substrate mixtures, during the acclimatization phase. Plants from 60 days of
acclimatization, show anatomical features that can facilitate adaptation to field conditions.
Fertilization with 50 and 100% of fertilizer, based on nitrogen, phosphorus and potassium,
provided the best results in the development of plantlets when applied at planting, without the
need of installment. The increase in fertilizer concentrations influenced the development and
thickening of cell leaves.
* Advising Committee: Maria de Fátima Arrigoni-Blank – UFS (Advisor), Maria Aparecida Moreira – UFS (Co-
Advisor).
Description:ajudarem a vivê-los, sempre acreditando em uma capacidade que nem eu sabia Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 33:672-679, 2011.