Table Of Content·rEMAS BRASILEIROS TEMAS BRASILEIROS ..
Direção de Arthur Cezar Ferreira Reis
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1. &xodo Rural no Brasil, de José Francisco de Camargo LEANDRO 'roCANTINS--~
2. Amazônia - natureza, homem e tempo, de Leandro Tocaatins
3. A Insurreição Praieira, de Edison Carneiro
4. O Outro Nordeste, de Djacir Menezes
5. Formação Histórica do Acre, de Leandro Tocantins
AMAZO~ NIA
6. História Social e Política do Brasil, de Arthur Cezar Ferreira Reis
7. Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil, de José Alípio Goulart
O Grande Sertão em Perspectiva, de Luiz Leduc
História de Mato Grosso, de Virgilio Correia Filho
NATUREZA, HOMEM TEMPO
E
· Itinerário e Integração da Amazônia, de Arthur Cezar Ferreira Reis
sv:
O mapa-ornamento da capa dos volumes desta co
LEANDRO
leção, que visa ao conhecimento do Brasil sob os mais
TOCANTINS variados ângulos, guarda-se em cópia na mapoteca do
Itamarati. As côrcs que o av,ivam c distinguem são
as côres por que figura no original, existente em Lon
dres, no Museu Britânico, sob a cota Add. Ms. f4 065
e a insc1'ição "Mappe 11wndi manttsC?"ite sur parchemin,
o
dattée à Arques, 1550". Como tôdas as cartas de seu
MAZONIA tempo, não representa apenas o mundo físico sôbre que
se colhiam e registravam os primeiros contornos e os
p1·imeiros acidentes constatados, mas, igualmente, todo
NATUREZA
o fantasioso da fauna, da flo1·a e das humanidades em --e-v-
HOMEM E revelação.
TEMPO Seu autor, o cartógrafo diepense Pierre Descaliers,
é considerado o criador da hidrografia f1·ancesa. Viveu
na N ormândia e elaborou outras peças que lhe assegu
raram nomeada. Sob influência dos cartógrafos portu
guêses, que lattçaram as bases de uma obra de cultura
sob técnicas próprias, suas cartas reproduziram o que
2 aquêles homens de ciência estavam indicando nos ma
pas e atlas que elaboravam, enriquecidas, porém, com
os elementos novos que se deviam aos navegadores
franceses.
COLEÇÃO TEMAS BRASILEIROS
TEMAS BRASILEIROS-VOLUME 2
Sob a direção de Arthur Cezar Ferreira Reis
1. ~xodo Rural no Brasil, de José Francisco de Camargo
2. Amazô'll.ia- natureza, homem e tempo, de Leandro Tocantins
3. A Insurreição Praieira, de Edison Carneiro
4. O Outro Nordeste, de Djacir Menezes
5. Formação Histórica do Acre, de Leandro Tocantins
6. História Social e Política do Brasil, de Arthur Cezar Ferreira Reis
7. Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil, de José Alípio Goulart
O Grande Sertão em Perspectiva, de Luiz Leduc
História de Mato Grosso, de Virgilio Correia Filho
Itinerário e Integração da Amazônia, de Arthur Cezar Ferreira Reis
*
CONQUISTA
Av. 28 de Setembro, 174 - Rio de Janeiro
Brasil 1960
A
A M A Z O N I A -Natureza, Homem e Tempo
OBRAS DE LEANDRO TOCANTINS
PUBLICADO:
O RIO COMANDA A VIDA (Uma interpretação da Amazônia)
Editôra A Noite, 1952 (esgotado). A sair: 2. a edição, re-
vista e aumentada
EM PREPARO:
FORMAÇÃO HISTóRICA DO ACRE
A PUBLICAR:
O GUARANÁ AMAZôNICO (visão histórico-social)
INGLE:SES NA AMAZôNIA
UM HOLANDE:S NA AMAZôNIA
PELO CORPO E BRAÇO DAQUELES RIOS
~OYAUME
DES
AMAZONES
LEANDRO TOCANTINS
.....
AMAZONIA
Natureza, Homem e Tempo
+.
Portadas e ilustrações de Israel Cysneiros
As ilustrações a traço constantes desta edição foram ex
traidas do livro O MEU DICIONARIO DE COUSAS DA
AMAZONIA, de Rayrnundo de Moraes, 2.a edição, Conquista.
I
i'
-
INDICE
Intróito .................•...... . . . . . . . . . . . . . . .
19t
À maneira de prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23.
PRIMEIRA PARTE
I - O espaço físico-social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
II - O processo econômico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
III - Crônica das gentes, das plantas, dos animais . . . . 81
IV - A técnica de produção e o comércio exterior . . . . . . . . 117
SEGUNDA PARTE
V - Revelação e consagração da borracha
149•
VI - Seringa, seringal e seringueiro . . . . . . . . 163.
VII - A civilização da borracha . . . . . . . .
185
VIII - A outra Amazônia ..
213.
Bibliografia . . . . . . . . . . . .
237.
ILUSTRAÇõES
Curupira . . . . . . . . . . . . . 15
Pescando com timbó . . . . . 57
Tucano.. . . . . . . . . 23
fndia jurupixuna . . . . . . . 63
Tanajura . . . . . . . . . . . . 28
Fiação colonial . . . . . . . . 69'
' Tipiti . . . . . . . . . . . . . . 29 Apulzeiro . . . . . . . . . . . . 80
fndio mundurucu . . . . . . . 31
Arara . . . . . . . . . . . . . . 81
fndio jurupixuna . . . . . . . 35
O homem e a tartaruga . . . 85-
Outro índio jurupixuna . . . 41
Pássaro . . . . . . . . . . . . . 91
Aves.. . . . . . . . . . . . . . . 47
Flora . . . . . . . . . . 95
Jaquiranabóia . . . . . . . . . 55
Armas . . . . . . . . . . . . . . 99'
1.0 LEANDRO TOCANTINS
Danças . . . . . . . . . . 103 Macacos . . . . . . . . . . . . . 177
Instrumentos de música . . . 107 J acamim . . . . . . . . . . . . 183
Objetos indígenas . . . . . . 113 Urna funerária . . . . . . . . 185
Muiraquitãs . . . . . . . . . . 119 Teatro Amazonas e Palácio
Indústria de cuias . . . . . . 123 do Govêrno do Pará . . . 191
J>lano da cidade do Pará . 131 Cerâmica . . . . . . . . . . . 195
Indústrias coloniais . . 133 Peixes . . . . . . . . . . . . . . 201
Navegação de ontem e de
Cobras e jacarés . . . . 139
hoje . . . . . . . . . . . . . 207 A MINHA MÃE
Quelônios . . . . . . . . 143
Tanga . . . . . . . . . . . . . . 211
Lagarto . . . . . . . . 146
Bôto . . . . . . . . . . . . . . . 213
Pajé . . . . . . . . . . . . 147
Peixes . . . . . . . . . . 215
.Jaburu . . . . . . . . . . 149
Borboletas . . . . . . . . 217
'Teatro da Paz e Pôrto de Casa-grande paraense . . . . 223
Belém . . . . . . . . . . . . • 155 Crendices . . . . . . . . . . . . 229
Murucututu .......... 161 Bumba meu boi . . . . . . . 235
Onça pintada . . 163 Caititu . . . . . . . . . . . . . 239
Seringais . . . . . . ·. . . . . 169 Camaleão . . . . . . . . . . 24 7
A Amazônia é um tema permanente, seja como capítulo de literatura
~xótica, seja como assunto a exigir a atenção dos homens de govêrno.
Neste livro, seu autor, ensaísta LEANDRO (GóEs) TOCANTINS, adota uma
.atitude realista com relação a ela, fugindo do sensacionalismo para pre
ferir a interpretação objetiva, que indique a região no que tem contribuí
do para a projeção do Brasil e no que vem sendo o trabalho de gerações
para possuí-la e explicá--la.
Nascido em Belém do Pará, filho de chefe de Casa Aviadora, na
capital paraense, criança, ainda, foi com a família para o rio Tarauacá,
Território do Acre, onde o pai também era proprietário de seringais,
jazendo, na antiga cidade de Seabra, hoje Tarauacá, o curso primário.
Em Belém, prosseguiu os estudos, concluindo o curso de Humanidades
no Instituto Nossa Senhora de Nazaré, dirigido pelos Irmãos Maristas.
No Rio de Janeiro, freqüentou o antigo Colégio Universitário da Praia
Vermelha e o Colégio Pedro li. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e
Sociais na Faculdade Nacional de Direito e em Jornalismo na Faculdade
Nacional de Filosofia, da Universidade do Brasil. Exerceu as funções de
Assistente de Direção no Gabinete do Superintendente do Plano de V a
lorização Econômica da Amazônia, em Belém. É diplomado pela Van
de'rbilt University, U. S. A., em planejamento regional. Possui o Curso
da Escola Superior de Guerra. Suas funções efetivas são as de Procura
dor da Caixa Econômica Federal do Estado do Rio. É Membro da Co
missão Brasileira de Turismo. Escreve11; "O rio comanda a vida", ensaio
interpretaf(f:vo da Amazônia, a sair, 'breve, em 2.a edição, e tem em
preparo "Formação Histórica do Acre" .
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•
A
AMAZONIA
Natureza, Homem e Tempo
'
Curupira
"1: desmesurada a cópia das mais lisonjeiras produções
e comodidades que a natureza campestre oferece no Pará
à Medicina e às Artes. Porém é preciso convir que os seus
moradores não colhem todo o benefício possível dessas
imensas liberalidades, que a mão do Supremo Regulador
do Universo derramou por entre as selvas, pelos vales,
campinas, cavernas, grutas, outeiros, montes, serras, rios
e lagos."
ANTÔNIO LADISLAU MONTEIRO BAENA
"Ensaio Corográfico"
"0 meu grande, o meu principal empenho é supre
ender o Homem, criador da História, no seu meio social
e no seu meio físico, movendo-se e vivendo nêles, como
o peixe no seu meio líquido ou a ave entre as ondas im
palpáveis do éter, em que circula."
ÜLIVEIRA VIANA
"Evolução do povo brasileiro"
" o tempo da História, realidade concreta e viva
abandonada ao seu impulso irrevertível, é o próprio plas
ma em que se banham os fenômenos e algo assim como
o lugar de sua inteligibilidade."
MARc BLOCH
"Introdução à História"
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